segunda-feira, 4 de maio de 2009

Sr. Magalhães...

Na roda vida, o tempo vai rolando concretizando-se em mudanças, umas previsíveis, muitas outras totalmente imprevisíveis, escapando ao nosso controlo.

A mudança que nos reúne aqui era razoavelmente previsível. Contudo, isso não significa que estejamos preparados para a enfrentar.

Na verdade, há duas espécies de seres humanos: os que possuem inteireza de carácter e são realmente humanos e os restantes, aqueles que nunca se construíram como verdadeiramente humanos, ou vão perdendo a sua humanidade numa sociedade cada vez mais egoísta, mais individualista, mais selvagem, enfim, cada vez mais desumanizada.

Felizmente, a pessoa que hoje aqui homenageamos pertence à 1ª categoria. Trata-se de um homem que tem a sabedoria de, sem abdicar da responsabilização individual e colectiva, promover boas relações de trabalho e, acima de tudo, ser solidário, amigo e leal. Não precisa de ser prepotente, distante, frio – essas são características que fazem a força dos fracos, dos seres pequenos. Pelo contrário, este homem mantém intacta a sua humanidade e é, por isso, um exemplo, uma lição de vida.

Na hora triste da partida, dizemos-lhe até sempre porque aos amigos nunca dizemos adeus. E, do fundo do coração, desejamos-lhe os maiores êxitos pessoais e profissionais.


SF Braga 1, 04 de Maio de 2009

1 comentário:

  1. Amigos do SF Braga 1,
    Eu sabia, aliás eu sei, que deixei bons amigos, isto é, que me vou afastar um pouco, mas apenas físicamente, dos amigos que, de uma forma muito natural, ganhei nos muitos e bons anos em que tive a honra e o prazer de trabalhar no SF Braga 1.
    Mas felizmente, em boa hora alguém, a quem volto a cumprimentar pela iniciativa, se lembrou deste veículo para podermos comunicar, e assim, podermos manter acesa a chama da amizade, que é algo que muito prezo.
    Não mereço certamente as palavras que aqui me deixaram, mas que vou guardar, por considerá-las como um incentivo para a minha vida futura, profissional e não só, de forma a que possa vir ainda a merecê-las.
    Muito obrigado e até sempre.
    Vítor Magalhães

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